Quantos de vocês já viram uma criança estranha, esquisita, com um comportamento diferente das demais? Muitas delas podem apresentar alguma manifestação do espectro autista. De forma muito simplificada, o autismo pode ser caracterizado por uma disfunção global do desenvolvimento que afeta diversas áreas do indivíduo como a linguagem, as relações sócio-afetivas e o aparelho cognitivo e motor.
Apesar das novas pesquisas no campo biomédico, as causas da síndrome ainda são desconhecidas. O campo médico desenvolve teorias de caráter genético, imunológico e influências ambientais (como vacinas) para tentar dar conta de uma explicação. Entretanto, ainda não há certezas sobre as causas.
O campo da psicologia tentou usar fatores ambientais e familiares para explicar a doença. De modo geral, teorias desastrosas de culpabilização dos pais, em especial da mãe, não contribuíram para aliviar o sofrimento das famílias. Termos como mãe geladeira, mãe fria ou ausente foram desenvolvidos para justificar o comprometimento do autista.
A psicanálise sofreu críticas sobre seu modo de ver a questão, mas algumas linhas posicionam-se contrariamente a essa culpabilização materna. O trabalho de Marie Christine Laznik mostra o sofrimento das mães frente a não resposta do bebê, a falta de olhar e não capacidade de fazer vínculos amorosos. Desse modo, o sujeito tem uma responsabilidade pelo seu sofrimento e precisa de tratamento o mais rápido possível. É disso que trataremos no próximo post.
Um abraço!
Olá Caroline!
Adorei a matéria! Parabéns!
Sou mãe de um casal lindo e meu menino está dentro do espectro autista. Coleciono reportagens sobre a diversidade humana, em especial o autismo.
http://pratica-pedagogica.blogspot.com.br/
Um grande abraço!
Ana Paula Pacheco
Obrigada Ana. É importante apresentar o máximo de recursos possíveis para auxiliar as crianças e as famílias.
Boa sorte com suas crianças.
Grande abraço!
Caroline